Minha trajetória ao longo da experiência vida começou muito antes do que eu tenho lembranças, mas há dois anos, em 2017, uma grande transição teve início  nessa jornada.

De início, a chegada da yoga e suas lições sobre disciplina, tranquilidade, respeito, calma e determinação em descobrir-se e fazer-se bem, vinham junto com observar diário do corpo e da respiração e das oscilações entre rigidez, flexibilidade, força e fraqueza. Pude reconhecer a cada dia que cada passo, escolhido conscientemente ou não, nos leva a um lugar onde a transformação é possível.

Naturalmente, o auto cuidado começou a brotar. Também nesse momento, uma outra ferramenta surgiu: A Mandala Lunar. Trata-se de um diário que propõe a observação dos ciclos femininos junto aos ciclos da Lua e do Sol, para que assim fique mais simples relacionar o micro e o macro, facilitando nossa conexão com o universo, trazendo o entendimento de que nossos ciclos internos são sagrados e completamente naturais. Isso foi me trazendo a consciência de que meu ciclo menstrual é, na verdade, uma grande oportunidade de entrar em contato com a sabedoria ancestral feminina. Que se move em ciclos. E mergulhei nisso numa jornada tão vivencial que daria uma biografia!
A união dessas duas ferramentas (Yoga e Sagrado Feminino) despertou-me a vivenciar as experiências por mim mesma e assumir minha identidade única, com amor e confiança - menos repressão e mais expressão consciente. Estar em totalidade dentro do meu corpo e me reconhecer como parte da natureza.